FERRAMENTAS LINUX: Aprenda a configurar um SSD no Ubuntu

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aprenda a configurar um SSD no Ubuntu

Configure um SSD no Ubuntu


Os SSD ou dispositivos de armazenamento sólido por serem ainda caros são o sonho de consumo de muitas pessoas.
Esses dispositivos são capazes de fornecer um excelente desempenho para o seu computador e muita gente se pergunta, é preciso configurar alguma coisa para usar ele no Ubuntu?




Os SSDs são as alternativas aos HDs mecânicos (muito usados nos computadores). Muita gente prefere ter um SSD por causa de sua velocidade de transferência de dados do equipamento, fazendo com que o seu computador funcione  muito mais ágil do que com um Hard Disk convencional.


O TRIM no Ubuntu

O Trim é um recurso que muita gente que usa Linux se preocupa em ativar com o objetivo de aumentar a vida do SSD. esse comando permite que o sistema operacional informe ao SSD que os blocos de dados antes ocupados, estão agora livres para serem reutilizados com novos dados. O TRIM é escrito em maiúsculas, mas não é um acrônimo. É apenas um comando.

Para os que se preocupam de acordo com o Ask Ubuntu 

Dicas para os que querem usar um SSD no Ubuntu e outras distros

Embora seja "ligar e usar" pode ser que ainda existam muitas dúvidas em relação a utilização de um SSD no Linux uma vez que na hora de instalar um sistema Linux existam muitas opções de sistemas de arquivos, partições para criar, configuração de SWAP, etc. Com tudo isso algumas dúvidas podem surgir, então aqui vão algumas sugestões.

Em relação aos sistemas de arquivos, basicamente qualquer um dos principais usados nas distros Linux atualmente funcionam corretamente com os SSDs, então você pode escolher de acordo com o seu gosto entre: Btrfs, Ext4, XFS ou JFS.

Ainda existem os sistemas de arquivos especiais que foram desenvolvidos e otimizados para os SSDs, como por exemplo o F2FS, desenvolvido pela Samsung, ele é open source.



SWAP

O seu uso em um SSD não é realmente a melhor opção colocá-la no SSD, uma vez que ela é uma partição que sofre de uma escrita constante.

Sendo que a maioria dos SSDs possuam uma vida menor em relação aos HDs convencional acredite, que eles vão durar o suficiente para você mudar de computador "umas 10 vezes", à menos que aconteça,como em alguns modelos da Kingston (os quais eu consultei) suportaria a escrita de 40 GB diários por mais de 100 anos, ou seja, você estará bem servido.

Colocar um SWAP em um SSD  apesar de não ser recomendado pode ser feito. Caso você não queira colocar uma SWAP no SSD é interessante que se coloque uma área de troca de memória  (se você tiver de sobra) com o zRAM,  veja amais aqui.

Particionamento 

É uma das vantagens de poder usar um SSD no Linux em relação ao Windows é a possibilidade de separação de partições de uma maneira minuciosa.

Caso você tenha uma HD e queira usar um SSD em conjunto é uma ótima idéia particionar o sistema de uma seguinte forma.

/ no SSD (partição raiz no SSD)

/home no HD (partição do usuário no HD)

No modelo acima você não aproveita  a velocidade total do SSD mas além de aumentar a vída útil do dispositivo você ainda não precisará de um SSD muito grande, acredito que com 40 GB na raiz você poderá instalar tudo e mais um pouco, ou seja, com um SSD de 40 GB no Linux utilizando o /home num HD em separado você pode dar um upgrade no desempenho do computador sem gasta tanto, uma vez que você não precisa comprar um SSD com muitos Gigas.



Até a próxima !

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