Embora a Red Hat tenha demitido funcionários recentemente, a equipe da empresa no México está procurando um desenvolvedor para trabalhar na pilha de bootloader do Linux. Essa função já está aberta há algumas semanas e o diretor de engenharia de software da Red Hat, Christan Schaller, twittou a função na semana passada.
Há mais de um ano, houve uma proposta para eliminar o suporte de inicialização do BIOS herdado do Fedora, mas isso provou ser altamente controverso e não aconteceu. Muitos hipervisores ainda são padronizados para a inicialização do BIOS, com o suporte de inicialização UEFI sendo uma opção não padrão. Além disso, muitos fornecedores de nuvem pública também usam como padrão a inicialização do BIOS de suas instâncias de VM nos computadores de outras pessoas.
Uma solução proposta é usar o firmware U-Boot existente, mais frequentemente visto em sistemas baseados em Arm, para emular UEFI em sistemas BIOS. O U-Boot já tem uma versão x86-64 nativa, então isso não é um problema. A ideia é que, se uma máquina for padronizada para "inicialização herdada", ou seja, uma inicialização no estilo BIOS, use-a para carregar o U-Boot, que fornece uma emulação de software de UEFI para que o processo de inicialização possa ser simplificado pela remoção de suporte para a BIOS.
Um dos drivers para suporte a UEFI e, portanto, a remoção do suporte de BIOS herdado em PCs modernos, é que tecnologias como Secure Boot requerem UEFI. A equipe do gerenciador de inicialização da Red Hat atualmente mantém um grande conjunto de patches contra o gerenciador de inicialização do GRUB2. O repositório tem um aviso proeminente para enviar o código upstream primeiro.
Até a próxima !!
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