O recurso Preferred Core da AMD continua avançando em direção ao kernel Linux, visando aprimorar essa funcionalidade que foi introduzida desde a arquitetura Zen 2. A partir da série AMD Ryzen 3000, a noção de "núcleos preferenciais" é comunicada ao sistema operacional por meio do ACPI CPPC, conforme é atualmente utilizado pelo driver AMD P-State no Linux. Os engenheiros da AMD que trabalham no ambiente Linux estão empenhados em proporcionar um suporte adequado aos preferred cores para o sistema operacional. Como explicado no patch original:
"A frequência do núcleo pode variar devido ao processo de fabricação de semicondutores. Nem todos os núcleos podem atingir a frequência máxima mantendo-se dentro dos limites da infraestrutura. Assim, a AMD redefiniu o conceito de frequência máxima de um processador. Isso implica que uma fração dos núcleos pode atingir a frequência máxima. Para otimizar a escalonagem de processos em diversos cenários, o sistema operacional precisa conhecer a ordenação dos núcleos, que é informada pela plataforma através do registro de maior capacidade de desempenho da interface CPPC."
As implementações anteriores do AMD P-State Preferred Core suportavam apenas uma classificação estática de núcleo e direcionamento de desempenho. Agora, o recurso é capaz de alterar dinamicamente o núcleo preferido com base na carga de trabalho e nas condições da plataforma, considerando também temperaturas e envelhecimento.
O driver AMD P-State utiliza as funções e estruturas de dados fornecidas pela arquitetura ITMT para permitir que o escalonador priorize o agendamento em núcleos capazes de atingir frequências mais altas com menor voltagem. Isso é conhecido como AMD P-State Preferred Core.
Essa infraestrutura de núcleo preferencial pode se tornar ainda mais relevante em gerações futuras, especialmente se os processadores AMD Ryzen adotarem um design híbrido com uma combinação de núcleos normais e núcleos "C" de eficiência energética, conforme rumores sugerem há algum tempo.
Os patches da versão 2 deste processamento AMD P-State Preferred Core foram enviados hoje para o kernel Linux, incluindo várias correções. A mudança mais significativa com essa atualização é que a funcionalidade principal do núcleo preferido agora está habilitada por padrão. Originalmente, era necessário usar uma opção de módulo do kernel para ativar esse recurso.
Aqueles interessados em testar os núcleos preferenciais da AMD no Linux podem verificar esse conjunto de patches. No entanto, devido ao momento atual, não está claro se esse código estará pronto para a próxima versão do kernel, a v6.6. Pode ser necessário aguardar por uma versão posterior do kernel para ver essa funcionalidade incorporada à linha principal.
Até a próxima !!
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