Desde agosto do ano passado, a equipe de engenharia da AMD Linux tem se dedicado ao desenvolvimento do suporte para o P-State Preferred Core no driver “amd_pstate”. O objetivo é que essa funcionalidade possa ser utilizada no Linux para otimizar a alocação de tarefas.
A partir do Zen 2, surgiu o conceito de “núcleos preferenciais”, expressos via ACPI CPPC. Esses são os núcleos de CPU capazes de alcançar uma frequência máxima mais alta ou que devem ser considerados como núcleos preferenciais para a alocação de tarefas de alta prioridade. Especialmente agora, com algumas CPUs AMD apresentando uma combinação de núcleos Zen 4 e Zen 4C, o AMD P-State Preferred Core torna-se ainda mais relevante para assegurar o comportamento desejado e garantir que os processos mais importantes sejam alocados nos núcleos de CPU de melhor desempenho.
A AMD tem continuado a trabalhar nos patches Preferred Core Linux e, nos últimos meses, realizou mais de 13 revisões.
Esse esforço tem dado frutos e o suporte ao AMD P-State Preferred Core será introduzido no próximo ciclo do kernel. Rafael Wysocki, mantenedor do subsistema de gerenciamento de energia do Linux, anunciou que incluiu os patches v14 da AMD em sua árvore “-next” de gerenciamento de energia, antecipando o Kernel Linux 6.9.
Assim, com o lançamento do kernel Linux 6.9, previsto para daqui a alguns meses, o suporte ao AMD P-State Preferred Core estará disponível e ativado por padrão para sistemas Ryzen modernos que utilizam o driver de escalonamento de frequência da CPU AMD P-State como padrão.
Até a próxima !!
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